24/10/2025

A economia do amor e a inércia fatal do parlamento – Por Paula Sousa

A economia do amor e a inércia fatal do parlamento – Por Paula Sousa

Imagem Reprodução YouTube

 

A FÁBRICA DE DEPENDENTES DE LULA: A ARMADILHA DO "PAI DOS POBRES"

 

Bem-vindos ao Brasil, onde o governo usa a mesma retórica gasta desde os anos 80 para se vender como o guardião dos pobres. No entanto, a realidade é outra: o caminho para o poder é pavimentado com a miséria.

 

A maioria da população, por conveniência ou analfabetismo financeiro, ainda compra a balela de que a culpa é dos "ricos". Mas o mercado já entendeu o jogo:

 

  • Super-ricos e elite: Transferiram patrimônios para o exterior, blindando suas fortunas da sanha arrecadatória e da instabilidade nacional.

 

  • A nova caça: O alvo real é quem se vira—o motorista de Uber, a vendedora de bolo de pote, o pipoqueiro. Para eles, o governo constrói uma economia de dependência.

 

Para este governo, sem pobres, não há a quem "proteger". O objetivo é manter o trabalhador na miséria para garantir sua fidelidade política.

 

O cerco ao pobre: O Pix agora tem preço de super-rico

 

Sabe o papo de que o governo recuou no monitoramento do Pix? Mentira! A "poeira" mal baixou e o "monitoramento" voltou, com a dignidade de quem quebrou o caixa e precisa roubar o troco. O rombo é "absurdo", e a caça aos "super-ricos" agora se estende ao churros da esquina.

 

A Receita Federal, munida de IA, mira quem movimenta mais de R$ 5.000,00 por mês. Atenção, informal! Se você vende R$ 2.500,00 e gasta R$ 2.500,00 em insumos, voilà! Você movimentou R$ 5.000,00 e se tornou um "super-sonegador".

 

O limite ridículo de R$ 5.000,00 prova o plano: o alvo não são os tubarões, mas o trabalhador mais pobre. A mira está no lucro "miserável" do picolé. É você quem vai cair na malha fina, sob risco de multas de 75% a 150% e ter a vida vasculhada em até cinco anos.

 

O golpe é perverso: espera a raiva passar e volta com o chicote. Quem paga o luxo, as viagens, os shows e o buraco no caixa? Não é o rico que fugiu. É a vendedora de bolo de pote, obrigada a provar que não sonegou milhões.

 

O VÍCIO ESTATAL: A solução social que destrói a renda

 

O governo lançou uma "solução" social que é, na verdade, uma revolta: viciar o pobre em jogos de azar.

As "bets" – o novo crack digital – já causam perdas de R$ 103 bilhões ao varejo e jogam milhões na inadimplência. O vício destrói famílias mais que a criminalidade, com 7 a cada 10 apostadores em favelas.

 

A resposta do governo a essa tragédia? Vender a droga! A Caixa Econômica Federal, o banco estatal, lança sua própria "bet" para faturar bilhões em cima do desespero. O mesmo governo que fala em "desigualdade" cria uma ferramenta oficial para tirar o "pouco que o pobre tem".

 

Este é um projeto de Fábrica de Miseráveis: quanto mais pobre e endividado o cidadão, mais ele depende da assistência social e, consequentemente, mais fiel se torna ao governo. O ciclo é perverso: destrói a renda com o vício e oferece a migalha para manter a dependência e o voto. O governo não quer o pobre rico, quer o pobre miserável e dependente.

 

O "pai dos pobres" te manda odiar os ricos, mas te entrega a ferramenta de aposta. O objetivo? Te dar a ilusão de riqueza, enquanto garante que o Estado te endivide e te controle.

 

O sono profundo da liberdade: Onde estão os guardiões da nação?

 

Em meio a este assalto à dignidade e à economia do trabalhador, a pergunta é: Por que ninguém está falando? Onde estão nossos representantes para impedir as atrocidades? Ninguém!

 

É a mesma inércia criminosa que permitiu o avanço silencioso do DREX (moeda digital do BC prevista para 2026). Desde 2020, nada foi feito! Só a deputada Julia Zanatta trouxe luz sobre o risco: o DREX dará ao governo poder de saber e confiscar seu dinheiro se "não gostar" do seu gasto. Nossas liberdades estão sendo perdidas no comodismo de todos.

 

Nossos Representantes agem como "baratas tontas", perdidos em brigas de ego, abraçando todas as pautas ao mesmo tempo, sem estratégia ou planejamento. A esquerda, fria e calculista, avança em bloco, divide terreno, unida na estratégia, mesmo se odiando.

 

Onde está o líder com a pauta econômica forte e o apoio irrestrito? Não existe!

 

A tragédia da ignorância econômica

 

A ignorância financeira no Brasil é a arma do governo. Somos o país que te dá um diploma inútil (o engenheiro que vira Uber) em vez de um mercado de trabalho decente.

 

Compare com os EUA: 62% dos adultos investem na Bolsa. No Brasil? Apenas 3%. Lá, ensina-se a ganhar e investir; aqui, o governo te ensina a apostar e se arruinar. Não é à toa que brasileiros fogem para os EUA, mas nenhum americano foge para o Brasil por causa do nosso "paraíso social".

 

O governo não busca a igualdade, busca poder, que se alimenta da sua dependência.

Você mal tem R$ 1.500,00, mas seus impostos garantem o luxo da "elite socialista" de Brasília e o faturamento bilionário da loteria. Ministros e a corte moram em mansões (algumas no exterior), e a mira do Pix é apontada para você, o trabalhador, obrigado a pagar o rombo fiscal.

 

Lula não é o pai dos pobres. É o capataz da miséria, que destrói a economia e a dignidade de propósito. A arma dele é o comodismo e a falta de conhecimento do brasileiro. (Paula Sousa é historiadora, professora e articulista; 24/10/2025)