Dilmização de Lula,a dificuldade em liderar um novo Brasil–Paulo Junqueira

Reeleição mais distante para Lula. Governo tem dificuldade em liderar um novo Brasil. Charge Cláudio Hebdô (Folha, 15/2/25)
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto) – Rui Barbosa, político, diplomata, advogado e jurista brasileiro

Paulo Junqueira, advogado e produtor rural, presidente do Sindicato e da Associação Rural de Ribeirão Preto e da Assovale – Associação Rural Vale do Rio Pardo, coordenador da chapa de oposição “Nova Faesp” que quer o fim do processo que transformou a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo em capitania hereditária no agronegócio através de 12 reeleições sucessivas somando quase meio século sob o comando de Fábio de Salles Meirelles e que tenta impor seu filho Tirso como seu sucessor
Aqui, nos rincões do interior, é comum ouvirmos a expressão “pior do que está, não fica”. O resultado da pesquisa do Datafolha, divulgado nesta última 6ª feira (15), revelou a mais profunda crise de Lula em todos os seus mandatos. Pior, antecipou o início dos debates em torno da sua tentativa em disputar as eleições de 2026. Vale lembrar, que estamos apenas na metade do Lula 3 e até o momento, o presidente e seus 40 ministros (Ali Babá também tinha um grupo formado por 40 companheiros...) não trouxeram nenhuma proposta que pudesse, de fato e de direito, beneficiar o País e aos brasileiros.

Queda de Lula nas pesquisas provoca pânico no seu entorno. Apoiadores temem que ele não cumpra até o fim o seu 3º mandato. Foto Reprodução Blog Brasil Pleno.News
A fadiga das narrativas de Lula & Entorno provoca um descrédito muito grande junto a população que já percebe que o governo empurra as sucessivas crises com a barriga. Não há vontade para se implementar mudanças, falta modernização ao governo. Culpam a política monetária quando a fiscal é desastrosa e faz o governo andar de lado. Os jovens, os evangélicos e mesmo os produtores rurais não acreditam – se é que em algum momento chegaram a acreditar de verdade! – e não confiam mais em Lula e no PT.
Até dezembro, o grande culpado por tudo, era o então presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Indicado por Lula, seu sucessor Gabriel Galípolo mantém e segue a trajetória do aumento dos juros em decorrência da política fiscal desastrosa e da falta de coragem de Lula em implementar uma política real de cortes de gastos. É verdade que a escória da esquerdalha que gravita em torno do presidente não quer saber de corte algum. Ao contrário e o que se assiste é a farra com o dinheiro público como jamais se viu na história do País.
Mas, desde que assumiu o governo de um País dividido, Lula não deixou passar nem um dia sem agredir seu antecessor e atribuir todas suas (dele, Lula) mazelas a Jair Messias Bolsonaro. A cada dia a imagem de um idoso raivoso e rancoroso, denotando desequilíbrio e tentando, com covardia jamais vista, transferir sua responsabilidade e erros de gestão a terceiros, com mentalidade analógica num Brasil e mundo digitais, provocaram os resultados negativos apontados pela pesquisa do Datafolha.
Para piorar, os seus “conselhos” para que o povo deixe de comer produtos que tiveram alta de preços no seu governo ou do ministro da Casa Civil Rui Costa para que o povo troque a laranja por outra fruta, se somaram à baboseira que tentam impor a quem produz neste nosso País. Todos sabemos e, infelizmente, sentimos que Lula não faz um bom trabalho e a corrupção volta a integrar a pauta da mídia séria. A falta de credibilidade foi antecipada e no início de 2025 já se discute a eleição de 2026. A indignação das pessoas cresce vertiginosamente, como fica claro e demonstrado na pesquisa do Datafolha.

Foto Reprodução Blog CNN – Beto Faro - Twitter
Também no final de semana surgiram as primeiras notícias de que a oposição deve turbinar uma série de atos, em várias cidades do País. A começar para o Rio de Janeiro, em evento que já tem data: o próximo dia 16 de março. O mote principal para estes eventos será Lula e a palavra “impeachment”. Os excessos cometidos no âmbito do Supremo Tribunal Federal também devem ser pautados. O resultado da pesquisa do Datafolha e os outros dos institutos que merecem credibilidade, tendem a “piorar o que já está ruim”.
Em nossas andanças aqui pelo interior paulista e em contato com produtores rurais de fato e de direito – diferentemente dos “produtores rurais de papel” que tentam se manter no poder da maior federação de sindicatos rurais do País – temos sido instados a organizar uma grande mobilização a favor de mudanças no País e também na Faesp/Senar, entidade que a mando do presidente sub judice Tirso Meirelles cancelou a transferência dos recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar para os sindicatos de oposição.
As sugestões que anotamos indicam que a realização da próxima Agrishow em Ribeirão Preto no período de 28 de abril a 2 de maio possa ser o palco para nosso engajamento neste novo movimento nacional em defesa de Deus, pátria, família e liberdade. Lembrando que estes mesmos princípios nortearam nossos movimentos nos impeachments contra os ex-presidentes Collor de Mello e Dilma Rousseff num ambiente nada diferente do que o que vivemos hoje e como demonstram as pesquisas de opinião feitas por institutos sérios (Da Redação, 17/2/25)

