Dirigentes sindicais rurais prestigiam evento com Tarcísio e Guilherme Piai

Governador Tarcísio de Freitas ao lado de João Henrique de Souza Freitas, secretário municipal da Agricultura e delegado do Sindicato Rural de Araraquara na Faesp/Senar-SP e o secretário da Agricultura de São Paulo, Guilherme Piai

No megaevento promovido nesta última segunda-feira (15) no Palácio dos Bandeirantes, os produtores rurais paulistas estiveram presentes através do advogado e presidente do Sindicato Rural de Ribeirão Preto, Paulo Junqueira, e do economista e agrônomo vice-presidente do Sindicato Rural de Araraquara, João Henrique de Souza Freitas. Ambos integram o movimento “Nova Faesp” de oposição a Tirso Meirelles, presidente sub judice da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar-SP.

Paulo Junqueira e João Henrique de Souza Freitas representam os produtores rurais sancionados pelo presidente sub judice da Faesp/Senar-SP Tirso Meirelles

No mesmo evento, a ausência de Tirso Meirelles, presidente sub judice da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar-SP foi notada em meio aos comentários de que ele mantém sancionados os sindicatos rurais dos dois maiores polos produtores de cana-de-açúcar (Ribeirão Preto) e da citricultura (Araraquara) paulistas que foram excluídos do fluxo de distribuição dos recursos do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar.

A exclusão destes sindicatos afronta o estatuto e o código de ética da federação constantemente desrespeitados na gestão do presidente sub judice Tirso Meirelles. E, mais, fere o princípio de isonomia dos recursos recolhidos pelos produtores rurais pois a taxa é calculada como uma alíquota percentual sobre a receita bruta da comercialização da produção rural. 

O deputado estadual Lucas Bove (PL) ao lado de João Henrique de Souza Freitas. O parlamentar tem feito reiteradas críticas à gestão do presidente sub judice da Faesp/Senar-SP, Tirso Meirelles

As alíquotas variam conforme o produtor rural seja pessoa física ou jurídica. As pessoas físicas pagam 0,2% sobre a receita bruta dos produtos que comercializam enquanto que a agroindústria paga 0,25%. Com sua eleição anulada por fraude e irregularidades em dezembro de 2023 pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, Tirso Meirelles impôs duro revés aos produtores das regiões de Ribeirão Preto e Araraquara.

Em 2024, reduziu drasticamente o repasse aos sindicatos rurais destas regiões e, agora, em 2025, o corte foi na ordem de 100%, sem qualquer motivo ou justificativa. Representantes destes sindicatos também têm sido proibidos de participar das reuniões que envolvem a discussão e aprovação dos repasses dos recursos e cresce o movimento para intervenção na Federação da Agricultura do Estado de São Paulo (Da Redação, 17/12/25)