Esquerda em pânico: O PL Antifacção de Derrite aprovado - Por Paula Sousa
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A Câmara dos Deputados acaba de realizar um feito que deveria ser rotineiro, mas que em Brasília soa como ficção científica: defender o cidadão de bem. Com uma votação histórica — 370 votos a favor e míseros 110 contra — o novo marco do combate ao crime foi aprovado. O efeito colateral imediato? Uma convulsão de proporções dramáticas nos círculos progressistas. Sons de choro compulsivo e ranger de dentes veganos foram ouvidos nos corredores das redações, onde o cardápio ideológico da semana desmoronou.
O recado foi dado, e ele é um murro na boca do estomago da esquerda: o camarote da impunidade fechou as portas.
O projeto, que até saiu do forno do Executivo, mas foi rapidamente turbinado pelo relator, o deputado federal Guilherme Derrite. Ele transformou uma proposta governamental extremamente fraca em um míssil teleguiado contra o crime. Essa manobra legislativa funcionou como um potente desinfetante ideológico, expondo a verdadeira intenção da esquerda.
Como Thomas Sowell escreveu: “A esquerda não quer que o criminoso seja punido, quer que a sociedade seja culpada”.
Com a votação, o país ganhou um caderno de encargos jurídicos para grupos ultraviolentos, com penas mais pesadas. Agora, a pena máxima pode bater nos 40 anos de reclusão. E não parou por aí: dominou território, botou barricada, expulsou morador ou cobrou "taxinha"? A pena pode ir de 20 a 40 anos.
Derrite cravou o momento em um discurso que soou como a sirene da SWAT:
“O tempo da impunidade acabou. O Brasil deu hoje um passo gigantesco para recuperar seu território, sua paz e sua segurança. Este é um recado direto ao crime organizado. Acabou, acabou o seu domínio, acabou o seu conforto, acabou o seu dinheiro, acabou a sua farra. O Estado brasileiro voltou e voltou com força, com lei, com coragem e com respaldo de milhões de brasileiros e aqueles que tentaram nos atrapalhar de diversas maneiras. Que fique claro este recado de 370 votos favoráveis do plenário. É mais do que um recado, é um recado direto. Nós estamos apenas começando. Que Deus abençoe esta casa, abençoe cada família brasileira. Muito obrigado.”
O fim do spa prisional
O PL trouxe um arsenal de medidas que atingem o crime onde ele é mais sensível: o status VIP. O projeto cria um Banco Nacional de Facções Ultraviolentas, onde a inscrição não garante vaga em universidade, mas sim algemas de grife, bilhete só de ida para o presídio federal e o cancelamento definitivo da visita íntima. Além disso, empresas ligadas a facções serão enquadradas, garantindo o confisco patrimonial e o fim de livramento condicional para uma série de crimes.
O presidente da Câmara, Hugo Motta, deixou o Executivo na lona ao declarar:
“Esta será a resposta mais dura da história da Câmara dos Deputados no enfrentamento ao crime organizado. Nós estamos aumentando penas, nós estamos criando novas tipificações de crime. Nós estamos dizendo que chefes de facções criminosas agora irão direto para os presídios federais. Nós estamos dizendo que os seus despachos com advogados serão gravados, que não terão visitas íntimas. Nós estamos tipificando crimes como novo cangaço, domínio de cidades, obstrução de vias, cooptação de crianças adolescentes por facções criminosas passarão a ter penas até maiores do que tínhamos na lei antiterrorismo.”
O projeto não chamou as facções de terroristas, mas deu a elas um tratamento de terrorista.
O governador Tarcísio de Freitas resumiu o sentimento do povo de bem com elegância cirúrgica:
“Hoje o cidadão brasileiro, o cidadão de bem, tem motivo para comemorar, porque a aprovação do marco legal de combate às facções criminosas sepulta, definitivamente, a era da leniência. [...] Aqueles que votaram contra resolveram enfrentar o tema pela lente da ideologia, mas o Brasil resolveu enfrentar o tema pela lente da realidade.”
Preso não vota mais: A carta fora do baralho da esquerda
Outro destaque delicioso da noite foi a aprovação da emenda que decreta: presidiário não vota.
O deputado federal Marcel Van Hatten não escondeu a alegria com o luto eleitoral da esquerda:
“Preso não vota mais o Brasil. Vocês lembram a comemoração na vitória do Lula em todos os presídios do Brasil? Pois é, hoje uma grande perda para o PT, para a esquerda e para todos aqueles que defendem bandido. Além disso, nós tiramos o direito de voto do presidiário. Uma grande vitória para o povo de bem, uma grande vitória para as forças de segurança que nós defendemos aqui na Câmara. Viva o Brasil! Tamo junto! Derrota para o Lula! Derrota para o PT! Tamo junto pela segurança do Brasil!”
O PT perdeu não apenas a votação, mas a sua base de eleitores encarcerados. Com oito em cada dez detentos historicamente votando no Lula, o adeus ao voto na prisão é o equivalente a perder um condomínio inteiro de eleitores cativos.
O luto ideológico
E quem se posicionou na trincheira oposta a essa festa? Chocando um total de zero pessoas, PT/PCdoB/PV, PSOL/Rede. O voto em bloco contra o endurecimento das penas contra as facções foi um atestado de coerência ideológica.
O velho e bolorento argumento de que "isso fere direitos humanos" foi reeditado.
Mas a pergunta que não quer calar é: Direitos humanos de quem, cara-pálida? Do morador que precisa pagar "pedágio" para a facção? Do trabalhador que tem a comunidade dominada? Não. A prioridade máxima é o bandido que terá seu banho de sol reduzido.
Aqui, o pensador Thomas Sowell surge com seu bisturi intelectual para dissecar essa obsessão:
“Um dos maiores mistérios de todos os tempos é por que a esquerda, por séculos, esbanjou tanta atenção ao bem-estar dos criminosos e prestou tão pouca atenção às suas vítimas.”
A esquerda se recusa a punir o criminoso, preferindo terceirizar a culpa para a sociedade de bem. Eles parecem querer que o cidadão pagador de impostos se sinta um tirano por ousar exigir tranquilidade.
A patética choradeira dos "especialistas" de sofá
Os "especialistas" de estúdio, aqueles que nunca viram um beco senão na televisão, entraram em desespero. Um deles, com a voz embargada, chegou a soltar a pérola de que o PL "enfraquece a Polícia Federal". A PF, que tem a nobre missão de guardar as fronteiras (por onde passam as toneladas de drogas e armas), vira subitamente o pilar da segurança mundial, só para justificar o voto contra.
Não bastasse a contorcionismo retórico, as ameaças vazias também vieram à tona. O comentarista Fernando Abrúcio chegou a insinuar que "esse projeto vai ser muito modificado pelo Senado" e que a Câmara iria "apanhar do Senado". A narrativa é clara: tentar desmerecer a vitória na Câmara e transferir a esperança do bloco anti-punição para a casa revisora.
Mas aqui vai o detalhe que a lacração ignora:
No rito legislativo, quando a Câmara dos Deputados é a casa iniciadora de um projeto de lei (como neste caso, por ter sido onde o texto foi modificado e votado em base), ela detém a palavra final. Se o Senado fizer qualquer mudança, o PL retorna obrigatoriamente para a Câmara. É o plenário da Câmara, sob a condução de Hugo Motta, que decide se aceita ou rejeita as emendas feitas pelos senadores. A ameaça de que a Câmara iria "apanhar do Senado" ou de que o PL seria "enterrado" é, portanto, desesperada. A Câmara blindou o projeto e tem o poder de manter cada linha do endurecimento penal aprovado, independentemente da vontade ideológica dos senadores.
A verdade inconveniente é que o projeto acabou com o monopólio de bens apreendidos. Antes, a PF ficava com o que apreendia, inclusive o que era apreendido pela Polícia Civil. Agora, a PF fica com o que é dela, e o confisco da Polícia Civil também vai para o Fundo de Segurança Pública, distribuindo recursos entre as forças. Para a esquerda, qualquer fim de monopólio ou divisão de recursos é um "golpe contra a democracia" ou um "enfraquecimento institucional". É a velha tática: quando a torneira ideológica seca, o barraco é armado.
O governo federal mandou para o Congresso um projeto fraco, com previsão de visita íntima para figurão do crime. O Congresso o devolveu como um tanque de guerra, reescrito, blindado e letal.
Vitória sem Moderação e o dever da vigilância
O PL Antifacção recolocou a segurança pública no centro do tabuleiro, decidindo o jogo pela lente da realidade cruel, e não pela utopia de um bandido arrependido.
- Perderam os chefões do crime e seus lobistas, que terão o confisco de bens na velocidade da luz e o fim de todos os seus luxos na cadeia.
- Perdeu a esquerda, que teve sua agenda de bandidolatria exposta ao sol e seu "curral" eleitoral posto em quarentena.
- Ganhou o povo brasileiro, o único lado que importa, que vê o Estado, pela primeira vez em muito tempo, pegar a facção criminosa pelo cangote.
Mas a luta não acabou. A aprovação na Câmara foi o primeiro tempo. Agora, a bola está com o Senado. O cidadão de bem não pode dar folga para o terrorismo ideológico. É fundamental que a pressão popular seja mantida sobre os senadores para que eles não cedam à choradeira e não tentem "melhorar" o projeto tirando-lhe a espinha dorsal. E, principalmente, o povo precisa estar alerta: se o Senado ousar mexer no texto para abrandar as penas, a Câmara, sob a liderança firme que demonstrou, tem a obrigação de rejeitar as emendas e promulgar a lei exatamente como o povo, com 370 votos, determinou. A vitória será completa apenas quando o PL Antifacção for sancionado com toda a sua força.
Enquanto a esquerda está agora numa sessão de terapia em grupo chorando pelo fim da era das regalias para o crime, nós estamos aqui, abrindo o espumante, pois a derrota da esquerda é, sem dúvida, a nossa maior e mais merecida comemoração (Paula Sousa é historiadora, professora e articulista; 21/11/2025)

