FIESP: Araraquara é destaque na 1ª edição do Selo Alimentar o Futuro

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Reconhecimento a municípios e empresas que transformam a realidade da infância por meio da promoção da alimentação saudável e da segurança nutricional.

O secretário municipal de Agricultura e Abastecimento e também vice-presidente do Sindicato Rural de Araraquara, João Henrique de Souza Freitas, recebeu nesta 3ª feira (11) das mãos do secretário de Governo e Relações Institucionais do Estado de São Paulo, Gilberto Kassab, o “Selo  Alimentar o Futuro” concedido pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – Fiesp por meio do Conselho de Responsabilidade Social (Consocial).

Ao comentar a importante conquista, João Henrique de Souza Freitas elogiou a iniciativa da Fiesp afirmando que “em nome de Araraquara e de toda a nossa região agradecemos a homenagem que representa o esforço e dedicação dos nossos produtores rurais que, sistematicamente e vergonhosamente são perseguidos e discriminados por Tirso Meirelles, presidente sub judice da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar-SP”.

Ele também lembrou que “a perseguição, por revanchismo explícito, se estende também a outros sindicatos como o de Ribeirão Preto, presidido por Paulo Junqueira, que estão integralmente excluídos do rateio de distribuição das verbas do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar, apenas por integrarem o movimento de oposição “Nova Faesp”, que busca na justiça o afastamento de Tirso Meirelles”.

João Henrique de Souza Freitas lembra que Tirso Meirelles assumiu o lugar do pai, Fábio de Salles Meirelles, que durante 48 anos comandou a Faesp e cuja eleição em dezembro de 2023 foi anulada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2.ª Região em 1ª e 2ª instâncias, estando no momento em análise no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília”

Selo “Alimentar o Futuro”

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), por meio do Conselho Superior de Responsabilidade Social (Consocial), lançou o Selo FIESP Alimentar o Futuro, uma iniciativa pioneira que reconhece e valoriza municípios e empresas comprometidos com a promoção da segurança alimentar e nutricional na infância.

O objetivo é enfrentar os desafios da insegurança alimentar entre crianças de 0 a 10 anos, fortalecendo o direito à alimentação adequada e contribuindo para o desenvolvimento físico, intelectual e emocional das novas gerações.

Segundo Raul Cutait, presidente do Consocial da FIESP, “este selo é um marco para a valorização de quem transforma intenções em ações. Reconheceremos gestores municipais e empresários que estão assumindo protagonismo na promoção de um futuro com mais saúde e qualidade de vida para nossas crianças.”

Categorias de participação

O Selo FIESP Alimentar o Futuro 2025 contempla duas categorias:

• Municípios – que tenham aderido ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) e desenvolvam iniciativas como programas de alimentação escolar sustentável, hortas comunitárias e escolares, feiras de agricultura familiar, incentivo ao consumo de produtos locais, campanhas educativas sobre alimentação saudável e combate ao desperdício de alimentos.

• Empresas – que adotem práticas de responsabilidade social voltadas à promoção da segurança alimentar e nutricional de crianças de 0 a 10 anos, alinhadas às propostas do Programa Alimentar o Futuro.

Na primeira edição, participaram municípios e empresas das regionais do CIESP em Araraquara, Matão, São Carlos e Vale do Ribeira. A expectativa é consolidar metodologias e indicadores para, posteriormente, expandir o selo para todo o estado de São Paulo.

Por que o selo é relevante?

De acordo com a PNAD Contínua (IBGE, 2023), cerca de 12 milhões de paulistas vivem em algum grau de insegurança alimentar, o que representa 25,5% da população do estado. A Rede PENSSAN (2022) aponta ainda que um em cada três domicílios com crianças enfrenta insegurança alimentar moderada ou grave.

Em contrapartida, o excesso de peso infantil também preocupa. Dados do SINAVAN (2024) mostram que:

• 11,5% (280 mil) das crianças de 0 a 4 anos estão com sobrepeso ou obesidade;
• 32,6% (1 milhão) das crianças de 5 a 10 anos enfrentam o mesmo problema.

O selo, portanto, surge como um reconhecimento e incentivo à ação colaborativa entre setores público e privado para transformar essa realidade (Da Redação, 12/11/25)