Grande virada globalista e a exposição da “Farsa Climática”
Imagem Reprodução Blog Grupo Gasp
Por Paula Sousa
Duas semanas antes da COP30 no Brasil, a narrativa climática global sofreu um terremoto inesperado: Bill Gates, um dos maiores financiadores e porta-vozes da agenda “verde”, resolveu trocar o script. Depois de anos anunciando o apocalipse climático, despejando dinheiro em ONGs e alertando sobre o suposto fim do planeta graças ao CO₂ dos carros e aos gases das vacas, o bilionário agora diz que “as pessoas poderão viver e prosperar”.
Uma mudança brusca dessas não é só curiosa — ela escancara a fragilidade da agenda climática. A mesma que já foi “resfriamento global”, virou “aquecimento global”, depois “mudanças climáticas” e hoje funciona como um curinga político, geopolítico e econômico.
A reengenharia da ameaça existencial e seus beneficiários
O grande alerta aqui é simples: o alarmismo climático sempre serviu a interesses políticos e econômicos. Enquanto o Ocidente se autoimpôs regulações sufocantes, energia mais cara e burocracia infinita — destruindo sua classe média e empurrando sua indústria para o abismo — Rússia e China agradeceram.
- A Rússia enriqueceu com petróleo caro.
- A China virou a fábrica do mundo, recebendo a produção que os europeus e americanos não podiam mais bancar.
- ONGs ambientalistas eram financiadas por bilionários globalistas por interesses estrangeiros.
A pergunta é: isso foi coincidência… ou engenharia?
Com o Ocidente amarrado e culpabilizado, esses mesmos “salvadores do planeta” vendiam soluções milagrosas — sempre com custo financeiro e social para a população comum, nunca para eles mesmos, que continuavam viajando de jatinho e comendo carne Wagyu.
O desinteresse dos gigantes: Flop de participação e credibilidade em xeque
A COP30 conseguiu o que parecia impossível: ser a conferência climática com menor participação de líderes desde 2019. Apenas 31 chefes de estado apareceram — contra 139 na COP 28.
E quem faltou? Justamente os maiores emissores:
- China – Xi Jinping ignorou.
- Rússia – também não apareceu.
- Índia – mandou representante de segundo escalão.
- Estados Unidos – Saíram do acordo de Paris e simplesmente não enviaram delegação.
E por quê?
- A Europa vive crise energética.
- A transição verde ficou cara demais.
- Trinta edições da COP produziram quase zero resultados.
- A pauta climática está perdendo força e relevância.
A mensagem é clara: enquanto o Brasil se ajoelha perante a agenda, o resto do mundo está cuidando da própria sobrevivência energética e industrial.
Caos estrutural e crítica da ONU: A incompetência na organização
Como se a ausência global já não fosse suficiente, Belém conseguiu ser notícia mundial por motivos ainda piores.
- Obras improvisadas.
- Hospedagens lotadas (e até motéis adaptados para delegações).
- Transporte insuficiente.
- Preços abusivos.
- Confrontos entre grupos indígenas e militantes.
E o pior: uma crítica formal da própria ONU, algo que nunca havia acontecido em 30 edições da COP. O Brasil conseguiu a façanha histórica de ser repreendido pelo próprio órgão que organiza o evento.
O desembarque da elite e a próxima pauta
Gates agora diz que as prioridades não são mais clima, mas sim fome e doenças. Mudança climática, aparentemente, já cumpriu seu papel.
O timing é perfeito: a COP30 virou piada mundial, a agenda climática perdeu adesão e credibilidade, e os principais governos simplesmente abandonaram a narrativa. Gates e cia. não têm fidelidade à causa — têm fidelidade à utilidade da causa.
Se clima não funciona mais como ferramenta de pressão, controle e financiamento, basta trocar o rótulo. A grande questão agora é: qual será o próximo “pânico global” vendido como inevitável e inquestionável?
A grande mentira contra o agronegócio: Preservador ou vilão?
Enquanto os globalistas abandonam discretamente o teatro climático, o Brasil resolveu abraçar o papel de protagonista do show — e virou motivo de chacota internacional com a COP30, que já entrou para a história como um vexame monumental.
Para completar o espetáculo, o governo brasileiro usou a COP para retomar a narrativa de que o agronegócio é o grande vilão ambiental. Mas aí veio a Embrapa Territorial e destruiu o discurso com números irrefutáveis:
- 65% do território nacional está preservado.
- 29% dessa área está dentro de propriedades rurais.
- O produtor rural preserva mais do que terras indígenas + unidades de conservação somadas.
- O Código Florestal brasileiro é um dos mais rígidos do mundo.
- Em média, o produtor preserva 50% da propriedade.
- 98% dos produtores não têm vínculo com desmatamento ilegal.
Ou seja: o vilão é, na verdade, o maior preservador do país.
Mesmo diante de todos esses dados, o governo insiste em colocar no agronegócio a culpa pelo desmatamento e pelas emissões. Pior: entrega munição para que a União Europeia imponha barreiras comerciais disfarçadas de preocupação ambiental.
O Brasil se autossabota no documento oficial e ainda facilita a vida dos concorrentes internacionais.
É incompetência ou má fé?
Incompetência do governo Lula nas Relações com os EUA e o “Tarifaço”
Se o agronegócio já enfrenta o cerco climático, o governo brasileiro ainda conseguiu piorar as relações comerciais com os Estados Unidos.
A imprensa tentou vender a narrativa de que os EUA “reduziram tarifas”, mas a verdade é que:
- As tarifas reduzidas foram apenas as de reciprocidade, aplicadas a vários países.
- A tarifa punitiva de 40% contra o Brasil — por motivos políticos e judiciais — continua firme.
E os efeitos foram devastadores:
- As exportações de café para os EUA caíram 51,5%.
- Concorrentes internacionais tomaram o lugar do Brasil.
- A perda de mercado pode ser irreversível.
Enquanto isso, o governo cruza os braços e assiste ao desastre diplomático.
Uma agenda ideológica sobrepondo a realidade
A união entre a guinada globalista de Bill Gates e o fiasco da COP30 forma um retrato perfeito do momento atual:
- A elite mundial abandona a pauta climática.
- O Brasil corre para abraçar a causa e virar exemplo — de fracasso.
- O agronegócio, maior responsável pela preservação ambiental, vira o inimigo oficial.
- A diplomacia brasileira se mostra incapaz de defender nosso interesse econômico.
A “agenda verde” nunca foi sobre salvar o planeta. Foi sobre controle, poder, dinheiro e manipulação. E agora, enquanto os arquitetos da narrativa silenciosamente se retiram, o Brasil continua preso a um projeto ideológico que sacrifica sua economia, sua imagem e seu setor mais produtivo.
O país precisa urgentemente acabar com esse fanatismo climático e defender seu povo, o agro, as indústrias e não agendas alheias. (Paula Sousa é historiadora, professora e articulista; 18/11/2025)

