10/12/2025

Ipsos-Ipec: Lula tem rejeição de 44%, e 56% dizem que não merece reeleição

Ipsos-Ipec: Lula tem rejeição de 44%, e 56% dizem que não merece reeleição

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil

       

 

Embora lidere cenários eleitorais, presidente também fica à frente no critério de quem eleitor não votaria; 40% dizem que petista deveria ter um novo mandato.

 

Líder nos quatro cenários eleitorais testados pelo Ipsos-Ipec, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também é o nome com maior rejeição no levantamento – o primeiro a ir a campo após o anúncio do senador Flávio Bolsonaro como pré-candidato do PL em 2026. De acordo com o instituto, 44% dos eleitores não votariam no petista.

 

A rejeição de Lula é 11 pontos superior à de Flávio, que registra 35%. Em seguida, aparecem o irmão do senador, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), com 32%; e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, com 30%.

 

Com menor taxa de conhecimento, os governadores Ratinho Jr (PSD-PR) e Romeu Zema (Novo-MG) tem rejeição de 13%, dois pontos a mais que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 11%, e três a mais que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), com 10%.

 

O Ipsos-Ipec também perguntou aos eleitores se Lula merece ser reeleito em 2026. Mais da metade, 56%, disseram que não, ante 40% que afirmaram sim, e 4% não sabem ou não responderam.

 

Para 40%, Lula deveria ser candidato à reeleição no ano que vem – 4 pontos a mais que em agosto, quando o instituto fez a mesma pergunta. Em contrapartida, 57% dizem que o presidente não deveria disputar um novo mandato – eram 62% em agosto. Nos dois casos, 3% não sabem ou não responderam.

 

Ausência de Bolsonaro

 

A pesquisa também mostra que 49% consideram negativo o fato de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não poder sair como candidato a presidente nas eleições de 2026, enquanto 40% acham isso positivo. Para 6%, a inelegibilidade do ex-presidente e sua ausência nas urnas é indiferente, e outros 6% não sabem ou não responderam.

 

Nesse sentido, o apoio de Bolsonaro a um candidato teria influência limitada na escolha do voto: 27% dizem que isso aumentaria muito (20%) ou um pouco (7%) essa decisão; 30% afirmam que diminuiria um pouco (5%) ou muito (25%); e 37% avaliam que o apoio não afetaria a vontade de votar em um determinado candidato (CNN Brasil, 9/12/25)