Meirelle’s na Faesp/Senar: Acima de tudo e de todos, principalmente da Lei!

FOTO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO - BRASÍLIA - REPRODUÇÃO INTERNET




Algumas das tantas e incontáveis denúncias publicadas pela mídia nacional envolvendo Fábio de Salles Meirelles e seu filho Tirso. Ambos se sentem acima da lei e privilegiam interesses seus e dos seus apaniguados. Ao mesmo, imprimem ações persecutórias a quem ousa desafiá-los, ou simplesmente questioná-los, que denotam revanchismo exacerbado e que procuram assassinar reputações de profissionais sérios, éticos e probos além de provocarem impacto devastador junto às suas famílias e vidas profissionais.
A política discriminatória adotada durante quase meio século na Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar, marcada por 12 reeleições de Fábio de Salles Meirelles, e que agora tenta fazer seu sucessor escolhendo o filho Tirso, que teve sua “eleição” anulada em dezembro/23 em 1ª instância pela Justiça do Trabalho, em razão de irregularidades e fraudes, tende a ser mantida e até mesmo agravada. A decisão já foi mantida por unanimidade pelos Desembargadores do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região e aguarda julgamento no Tribunal Superior do Trabalho em Brasília.
Há alguns anos os escândalos envolvendo Fábio Meirelles e seus familiares têm ocupado as páginas dos principais veículos de comunicação (jornais, revistas, sites) do País constrangendo os legítimos produtores rurais paulistas, ao contrário dos produtores “de papel” que gravitam em torno dos Meirelle’s, pai e filho.
Um dos exemplos da gestão do ódio imposto aos que simplesmente divergem de suas opiniões, aos que se insurgem aos seus princípios de governança nem um pouco republicanos, pode ser resumida ao que ocorreu com os presidentes dos Sindicatos Rurais de Santo Anastácio (à época um dos diretores tesoureiros da FAESP) e Parapuã (à época primeiro diretor efetivo da FAESP), quando reclamaram em nome da USIROP – União dos Sindicatos Rurais do Oeste Paulista (presidida pelo segundo) os diretos de créditos dos Sindicatos Rurais junto ao SENAR/SP, por conta da utilização das estruturas dos Sindicatos Rurais para realização de cursos, dos quais a FAESP se apropriava anualmente junto ao SENAR da importância em torno de 15 milhões de reais e que entendiam deveriam ser repassados aos Sindicatos para suprir a ausência de recursos que se avizinhava com a extinção da Contribuição Sindical Rural.
Ambos, foram expostos em assembleia à situação vexatória e humilhante de um procedimento de expulsão dos quadros da FAESP, após décadas de relevantes serviços prestados ao sistema sindical. As alegações utilizadas contra ambos não se sustentaram, posteriormente, seja na esfera penal, seja na esfera administrativa. Vale ressaltar que, segundo Kant, o princípio republicano objetiva a liberdade de todos os cidadãos, os quais devem estar sujeitos a legislação comum elaborada para garantir-lhes tratamento isonômico. E nesta questão os Meirelle’s agem e se dedicam com competência a fazer exatamente o inverso, favorecendo os “seus” em detrimento dos “outros”.
Processo nº 1088797-96.2018.8.26.0100 de enriquecimento ilícito
Isto faz com que seus apaniguados possam ser e já estão sendo, denunciados como co-responsáveis pelas arbitrariedades quem vem sendo cometidas no âmbito da Faesp/Senar. Prova disto é o processo de enriquecimento ilícito contra a Faesp/Senar proposto pelo Sindicato Rural de Parapuã, que tramita junto ao foro de São Paulo, Capital, sob o número mencionado. A ação foi proposta em agosto de 2018 e figuram como denunciados Fábio de Salles Meirelles, a Federação da Agricultura do Estado de São Paulo, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Senar e os conselheiros fiscais do Senar João Campos Granado, Nicolau Souza Freitas e Elias David de Souza.
O assassinato de reputação não parou com a expulsão dos presidentes dos Sindicatos Rurais mencionados, com relação a ambos e também ao Sindicato Rural de Osvaldo Cruz, a partir de 2018 interromperam completamente o acesso aos cursos do SENAR, que realizavam desde o início da década de 2000, prejudicando milhares de produtores e trabalhadores rurais dos municípios de Santo Anastácio, Ribeirão dos Índios, Parapuã, Osvaldo Cruz, Salmourão e Sagres.
Há tempos que as “assembleias gerais” convocadas pelo pai Fábio e agora pelo seu filho Tirso, costumam reunir o grupo de “dirigentes sindicais” muitos dos quais além de não serem produtores rurais, chamados de “produtores de papel”, decidem acompanhar cegamente as decisões tomadas pela direção, antes mesmo de serem discutidas e votadas. A própria tentativa de eleição de Tirso é exemplo desta prática danosa, respeitosa e nada democrática.
Consultado a respeito, o Presidente do Sindicato Rural de Parapuã afirmou que está afastado da Faesp/Senar desde então, todavia, mantém relacionamento próximo com um grande número de presidentes de Sindicatos Rurais do Estado de São Paulo e inclusive com atuais diretores da Faesp, cuja amizade e respeito foi construída ao longo de mais de 3 décadas que, discretamente, dizem sentir-se acuados pelo temor de represálias econômicas por parte do Senar/SP, como lhe aconteceu e acontece com os Sindicatos Rurais de Ribeirão Preto, Araraquara, Fernandópolis, Suzano, e outros tantos.
Segue, dizendo, que vê a base sindical patronal rural muito dependente do sistema “S” e sobrevive por conta do sistema das verbas dali originadas. Embora não conheça pessoalmente, elogia a iniciativa de muita coragem de Paulo Junqueira, Presidente do Sindicato e da Associação Rural de Ribeirão Preto: “Ele é o último bastião dos legítimos e autênticos produtores rurais que defendem a ética e os valores sagradores dos produtores rurais paulistas”, afirma.
“Expulso” da Faesp/Senar, o Presidente do Sindicato Rural de Parapuã, respaldado por sua diretoria, judicializou questão importante contra a Faesp, Fábio Meirelles, Senar/SP e Conselheiros Fiscais, por conta de utilização de recursos do SENAR/SP para benefícios particulares diversos daqueles previsto pela legislação, e para o qual pede reparação.
O coordenador do grupo de oposição “Nova Faesp” Paulo Junqueira tem ingressado com várias denúncias e ações contra Tirso Meirelles e o Ministério Público Paulista recebeu inúmeras denúncias documentadas a respeito de desvios de recursos, que demandam reanálise.
Este trabalho traz a cada momento novas adesões e apoios para moralizar a gestão da maior entidade de produtores rurais do País que foi tomada por pessoas irresponsáveis, pouco preparadas, sem legitimidade para representar e que deverão ser acompanhados agora com lupa pelos integrantes do Ministério Público do Estado de São Paulo e pelo Ministério Público do Trabalho (Da Redação, 5/3/25)

