28/10/2025

O ódio e o racismo da "Esquerdogata" - Por Paula Sousa

O ódio e o racismo da

 Imagem Reprodução X

 

A Verdadeira Face da Esquerda Festiva

 

Que espetáculo! A "esquerda festiva" – aquela que prega amor, tolerância e, claro, a defesa incondicional dos "oprimidos" – acaba de nos presentear com um manual completo de hipocrisia e arrogância. A protagonista da vez é a autodenominada "Esquerdogata" (a beleza, convenhamos, deve ser ideológica), que saiu de sua bolha de hashtags para se chocar com a realidade... e foi parar na delegacia. E o motivo? O mais irônico possível para alguém que se diz defensora de minorias: injúria racial e desacato contra policiais.

 

A narrativa que a esquerda tanto se esforça para construir — a de que a direita é o ninho do ódio, do preconceito e da elite — desmorona de forma vergonhosa quando vemos a influencer em questão. Pense bem: uma ativista que, segundo ela mesma, vive "única e exclusivamente das campanhas" que faz (ou seja, da esmola ideológica de seus seguidores), foi pega em flagrante expelindo um veneno que faria inveja ao mais reacionário dos "coxinhas".

 

O suco do preconceito e da arrogância classista

 

A transcrição de sua pérola na delegacia é de uma clareza cristalina sobre quem realmente se acha superior:

 

"...você é um policialzinho, você ganha, sei lá, tem licença premium, tem o quê? O que que você tem? [...] Gente, sério, de verdade. Olha para mim. Pra vocês, a minha sandália vale o carro de vocês."

 

E a cereja do bolo, no auge da sua revolta "antirracista", ao ser abordada por um policial negro:

 

“...que que a senhora acabou de falar que uma pessoa negra não pode abordar outra pessoa da pele negra?”

 

Não é apenas uma questão de desacato; é o mais puro e explícito racismo e classismo que a esquerda diz combater. A policial é desqualificada não só por sua profissão ("policialzinho"), mas por sua condição social. O negro que trabalha, que veste a farda do Estado para manter a ordem, é automaticamente desumanizado e taxado de traidor pela "milionária" de esquerda. Onde fica a defesa dos pobres, dos trabalhadores e das minorias? Fica no script do vídeo, claro. Na vida real, a sandália dela vale mais do que a dignidade e o carro do trabalhador.

 

A carreira na criminalidade e a tragédia do esquerdismo

 

O mais assustador, contudo, é a completa inversão de valores que a ideologia de Marx opera na cabeça dessas pessoas. Ao ser presa, a influenciadora não se envergonha; ela se orgulha.

 

"Sabe como militante ser presa? Isso vai me fazer deputada federal! Vocês sabem disso, né? Vou mandar em vocês tanto. Tenho 1 milhão de seguidores."

 

E está aí a confissão da estratégia: na "fantástica fábrica de idiotas" que se tornou o cenário político atual, quanto mais podre o crime, mais radical a postura e mais escancarado o ódio, maiores as chances de sucesso eleitoral na bolha. A militância deixa de ser uma causa e se torna uma carreira na criminalidade. A prisão é um upgrade de currículo!

 

E é este o ponto central: o esquerdismo, assim como uma droga pesada, não cria o mal; ele potencializa o que há de pior no indivíduo. A arrogância latente, o desejo de mandar, a crença de estar acima da lei e o ódio de classe se travestem de "luta social".

 

Quem são os verdadeiros propagadores do ódio? Aqueles que vão à porta do adversário político (no caso, Bolsonaro) fingindo orar, apenas para proferir: "Que Deus te ELIMINE." Não é crítica, é desejo de morte. E esse ódio, travestido de engajamento, é o que move a máquina da "Esquerdogata" e de tantos outros.

 

A verdade é que a "Esquerdogata" e sua turma vivem em uma realidade paralela. No mundo real, a sandália não vale o carro, e a prisão por racismo não é plataforma eleitoral, é vergonha. Que este episódio sirva para desmascarar de vez a elite intelectualóide e festiva que se diz defensora do povo, mas que, no fundo, só propaga o ódio, o preconceito e o desejo de aniquilar quem não vive no seu "Fantástico Mundo de Marx".

 

A máscara caiu. E a verdadeira face da esquerda é... bem, a de quem se acha rico o suficiente para desprezar um policial por ser pobre, mesmo quando precisa pedir "ajuda financeira" aos seguidores para pagar o advogado. Pobreza moral e material disfarçada de revolução. É de dar dó (Paula Sousa é historiadora, professora e articulista; 28/10/2025)