Paulo Junqueira propõe frente de produtores rurais em defesa da democracia
O advogado e líder dos produtores rurais Paulo Junqueira, o secretário Guilherme Piai da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, o jornalista Rodrigo Simões, o deputado estadual Lucas Bove (PL) e o gestor público e escritor Camilo Calandreli. Foto Paula Sousa
O advogado e produtor rural Paulo Junqueira defendeu ontem (10) em Ribeirão Preto a formação de uma “frente em defesa da democracia” com o objetivo de apoiar os políticos conectados com o agronegócio nas eleições de 2026. “O legado de Lula 3 é a quebra da nossa economia pela sua omissão e incompetência. Para piorar, todos os analistas econômicos apontam para um 2026 com grandes dificuldades e temos que nos unir para vencer a crise que se instaurou e que será amplificada no ano novo”, declarou.
Na tarde de ontem Paulo Junqueira se reuniu em Ribeirão Preto com o secretário Guilherme Piai, da Agricultura e Abastecimento, com o deputado estadual Lucas Bove (PL) e com dirigentes de sindicatos rurais. À noite, participou do evento “Agroforte Brasil” que reuniu centenas de pessoas ligadas às cadeias produtivas do agronegócio e que defendem o engajamento dos produtores rurais para mudanças estruturais no País.
“Estamos cientes de que vamos mergulhar numa “tempestade perfeita”, onde múltiplos fatores negativos se combinarão para criar um desastre amplificado. Há fortes sinais da volta de fenômenos climáticos extremos, crises financeiras e desafios sociais e não há mais lastro para as falsas narrativas criadas e defendidas pelo “sistema” que aí está. Como nunca fugimos da nossa responsabilidade e queremos um Brasil melhor para todos, vamos mergulhar a fundo para eleger candidatos comprometidos com os nossos valores éticos e morais”, acrescentou.
Paulo Junqueira coordenou nas eleições municipais do ano passado produtores rurais que se engajaram para eleger prefeitos e vereadores comprometidos e conectados com o agronegócio, promovendo reuniões e visitas com o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Se não estiver fisicamente conosco, sabemos que ele estará ao nosso lado e seu legado nos inspirará para acabarmos com este ciclo maldito da esquerda predatória que ainda está no poder político e institucional do País”.
“Vamos apoiar as candidaturas de Flávio Bolsonaro (PL) à presidência da República e a reeleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o Governo do Estado de São Paulo. Vamos também estimular a criação de frentes de produtores rurais nas outras regiões do Brasil para juntos, darmos um novo rumo ao nosso País pois não suportamos mais os escândalos de corrupção, a falta de segurança, taxa Selic de 15% e o ativismo judicial que estão atrasando nosso desenvolvimento econômico e social”, enfatizou.

Grande público prestigiou o evento “Agroforte Brasil” na noite de ontem (10) em Ribeirão Preto. Foto Paula Sousa
Ele também anunciou que deixa as presidências da Associação Rural de Ribeirão Preto e da Assovale – Associação Rural Vale do Rio Pardo, mantendo-se porém na presidência do Sindicato Rural de Ribeirão Preto e na coordenação do movimento “Nova Faesp” que objetiva acabar com a “Dinastia Meirelles” que ocupa o comando há meio século da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo – Faesp/Senar-SP.
“Vamos formar uma grande frente de produtores rurais em defesa de instituições que nos representem de fato e de direito”, referindo-se às sucessivas denúncias de desvio de finalidade, escândalos e irregularidades na aplicação de recursos da Faesp/Senar-SP. “Pagamos a Taxa Senar calculada sobre cada documento fiscal que emitimos e estes recursos não revertem a nosso favor”, declarou referindo-se ao boicote imposto pelo presidente sub judice da Faesp/Senar-SP, Tirso Meirelles, que vem discriminando os associados de dois dos principais sindicatos do agro paulista.
“Os produtores dos dois principais cinturões de produção da cana-de-açúcar (Região de Ribeirão Preto) e da laranja (Região de Araraquara) têm sido perseguidos e são vítimas de retaliações apenas porque se insurgiram contra a “Dinastia Meirelles”, referindo-se à batalha judicial que já anulou no âmbito do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, por fraude e irregularidades, as eleições de Tirso Meirelles para a presidência da entidade em dezembro de 2023 e sua auto posse no Theatro Municipal de São Paulo em 14 de abril de 2024 (Da Redação, 11/12/25)

