20/10/2025

“Um breve ensaio sobre a agricultura no Brasil”, por Camilo Calandreli

“Um breve ensaio sobre a agricultura no Brasil”, por Camilo Calandreli

 

O livro “Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil”, de Camilo Calandreli, é uma obra ensaística, reflexiva e profundamente patriótica que apresenta o agronegócio como pilar essencial da identidade, soberania e cultura nacional.

 

Com base em ampla pesquisa histórica, econômica e cultural, o autor mostra que a agricultura é muito mais do que um setor produtivo — é a própria fundação da civilização e da liberdade de um povo. Ao longo dos capítulos, Calandreli aborda a evolução da agricultura desde as civilizações antigas até o Brasil contemporâneo, destacando o papel do produtor rural como guardião da terra e defensor da soberania alimentar.

 

A obra percorre temas como:

 

a resistência do agro às narrativas ideológicas e às barreiras internacionais,

 

o papel econômico e social da agricultura na construção do país,

 

a revolução científica liderada pela Embrapa e pelas universidades brasileiras,

 

a força do cooperativismo e do terceiro setor rural,

 

e a relação entre agro, cultura e meio ambiente.

 

Com retórica literária e estilo poético inspirado em autores como Elomar Figueira Mello, Ariano Suassuna e Euclides da Cunha, o livro une filosofia, fé e patriotismo, apresentando a agricultura como expressão da alma brasileira.

 

O autor também compartilha vivências pessoais — da herança familiar em Portugal à infância em Goiás — e presta homenagens a figuras que inspiraram seu percurso, como Paulo Junqueira, Guilherme Piai e o deputado estadual Lucas Bove.

 

Mais do que uma análise técnica, a obra é um manifesto cultural que convida o leitor leigo a compreender que sem o campo não há pão, sem pão não há liberdade, e sem liberdade não há Nação.

 

Entrevista com  Camilo Calandreli, autor de “Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil”

  1. Introdução e Motivação Pessoal

 

O que o motivou a escrever “Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil”, vindo de uma trajetória fortemente ligada à cultura e às artes?

 

O livro nasceu de um profundo desejo de compreender o Brasil em toda a sua grandeza. Durante anos, atuei no campo da cultura e das artes, e aprendi que nada é mais essencial à cultura do que a terra — pois dela nasce a vida, o alimento, a canção e a poesia. A agricultura é a cultura original da humanidade. Entendi que o mesmo impulso que leva o artista a criar é o que move o agricultor a plantar: ambos trabalham com esperança, fé e entrega. Escrever este livro foi unir dois mundos que, na verdade, nunca estiveram separados — o da arte e o do campo.

 

O livro nasce como um “irmão gêmeo” de “Um Breve Ensaio sobre a Cultura no Brasil”. Como essa relação entre cultura e agricultura se manifesta na sua escrita?

 

São livros irmãos porque um explica o outro. A cultura molda a alma de um povo, e a agricultura alimenta seu corpo e seu espírito. O artista cultiva ideias, o agricultor cultiva a terra; ambos dependem de paciência, cuidado e fé no futuro. Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil é, portanto, uma extensão natural do meu trabalho anterior: um convite à redescoberta das raízes, um reencontro com a essência da nação.

 

O senhor traz memórias familiares marcantes — de seu avô em Portugal e de sua infância em Goiás. Como essas experiências pessoais moldaram sua visão sobre o campo e a agricultura?

 

Essas lembranças são o coração do livro. Meu avô, em Portugal, era produtor rural, cultivava uvas, azeitonas, batatas — era um homem simples, mas sábio, moldado pelo trabalho. Já meu pai, nas terras de Luziânia, em Goiás, era um verdadeiro herói da agricultura brasileira: erguia represas no cerrado, plantava tomate, soja, milho. Eu cresci vendo a grandeza do homem que trabalha com a terra. E essas imagens, tão vivas na memória, me ensinaram que o campo é mais do que um lugar — é uma escola de vida.

 

O nome “Gigante Verde-Amarelo” aparece como símbolo recorrente. O que representa essa expressão e por que o senhor acredita que ela traduz o espírito do agro brasileiro?

 

O “Gigante Verde-Amarelo” é o Brasil em sua plenitude. É o país que, de Norte a Sul, alimenta o mundo, que transforma suor em pão e trabalho em soberania. O gigante é o produtor rural — aquele que acorda cedo, enfrenta sol, chuva, pragas e burocracias, mas nunca desiste. É o símbolo da nossa força nacional, o retrato de um Brasil que trabalha, produz e acredita.

 

  1. A Agricultura como Pilar da Identidade Nacional

 

O senhor defende que a agricultura é mais que economia — é um componente da identidade e soberania nacional. Poderia desenvolver essa ideia?

 

A agricultura é o alicerce da nação. Antes da moeda, do exército ou do parlamento, existia o campo — e é dele que nasce tudo o que sustenta uma civilização. Um povo que perde sua agricultura perde sua liberdade. A agricultura não é apenas um setor produtivo; é um patrimônio espiritual e moral, que guarda a memória da luta e da dignidade.

 

O livro traça um paralelo entre o campo e a alma do povo brasileiro. Como o senhor vê essa relação?

 

O homem do campo é o verdadeiro retrato do Brasil. Ele é devoto, trabalhador, criativo e resistente. Quando olhamos para o campo, vemos nossa história viva — o mesmo espírito que construiu cidades, educou filhos e formou comunidades. O campo é a alma do Brasil que não se corrompeu.

 

O senhor menciona grandes famílias rurais que ajudaram a fundar cidades e instituições. Acredita que hoje o país reconhece devidamente essa contribuição histórica?

 

Infelizmente, ainda não. A urbanização acelerada afastou o brasileiro de suas raízes rurais. Mas esse reconhecimento precisa renascer. O Brasil deve relembrar que suas escolas, hospitais e igrejas nasceram do esforço de famílias rurais. É hora de devolver ao homem do campo o lugar de honra que ele sempre mereceu.

 

III. Ideologia, Narrativas e Soberania

 

Há um tom firme no livro contra o que o senhor chama de “guerra ideológica” contra o agro. Quais são os principais mitos que precisam ser combatidos?

 

O primeiro mito é o de que o agro destrói — quando, na verdade, ele preserva. Nenhum setor protege tanto a natureza quanto o produtor rural brasileiro. O segundo mito é o de que o campo é inimigo da ciência, quando é justamente o campo que mais se beneficia dela. A guerra ideológica contra o agro é, na verdade, uma guerra contra a prosperidade e a soberania do Brasil.

 

O senhor faz críticas à interferência internacional sob o pretexto ambiental. Como equilibrar preservação e soberania?

 

O equilíbrio está em reconhecer que o Brasil já faz mais pela preservação do que qualquer outra nação. O Código Florestal brasileiro é o mais rigoroso do mundo. O que precisamos é afirmar nossa soberania — aceitar parcerias, sim, mas nunca tutelas. Nenhum país pode ditar como devemos cuidar da nossa casa.

 

  1. Ciência, Tecnologia e Inovação

 

O senhor dedica capítulos inteiros à revolução científica no campo. Quais avanços considera mais transformadores?

 

A criação da Embrapa foi o divisor de águas. Transformamos solos ácidos em terras férteis, o cerrado em celeiro mundial. O Brasil tropicalizou a ciência e mostrou ao mundo que é possível produzir e preservar. Hoje, a agricultura 4.0 — com drones, satélites, inteligência artificial — é a nova fronteira dessa revolução.

 

Como garantir que essa tecnologia alcance também o pequeno e médio produtor?

 

Com políticas inteligentes, baseadas em capacitação e crédito acessível. O pequeno produtor é o coração do Brasil, e a tecnologia precisa chegar a ele. É papel do Estado e do terceiro setor fazer essa ponte — e é isso que o Instituto Cultural Voluntários pelo Brasil busca: unir conhecimento, cultura e técnica.

 

  1. Dimensão Social e Humana do Agro

 

O livro exalta o produtor rural como “guardião da terra”. Como definir esse papel?

 

O produtor rural é o verdadeiro guardião da nação. Ele protege o solo, a água, o alimento e, acima de tudo, a fé. É um herói anônimo, que planta sem saber se o tempo ajudará, mas crê que Deus proverá. O agro é o altar onde o trabalho se transforma em esperança.

 

E quanto às mulheres e aos jovens?

 

As mulheres sempre foram a alma do campo. São elas que mantêm viva a fé, o lar, a educação. E os jovens são o futuro — o campo precisa de sua energia e de sua inteligência digital. Se unirmos tradição e inovação, o agro brasileiro será imbatível.

 

  1. Política, Gestão e Terceiro Setor

 

O senhor fala sobre o papel do terceiro setor. Qual sua importância na agricultura brasileira?

 

O terceiro setor é a ponte entre o público e o privado. Sindicatos, federações e associações dão voz ao produtor e constroem soluções coletivas. Quando bem gerido, o terceiro setor é uma das maiores forças de transformação do Brasil.

 

E o papel do Estado?

 

O Estado deve ser parceiro, não tutor. Seu dever é dar condições, infraestrutura e segurança jurídica — e deixar que o homem do campo trabalhe em paz. Foi assim que grandes países cresceram, e é assim que o Brasil deve seguir.

 

VII. O Agro e o Futuro do Brasil

 

O senhor afirma que o agro é o alicerce do futuro nacional. Que visão o senhor tem para o Brasil nas próximas décadas?

 

Vejo um Brasil que une produtividade com preservação, fé com ciência, tradição com tecnologia. Um país que se orgulha do campo, valoriza quem planta e entende que alimentar o mundo é uma missão divina. O agro é o futuro do Brasil — e o Brasil é o futuro do agro.

 

E qual sua mensagem ao leitor urbano?

 

Que descubra o Brasil real — aquele que trabalha, que produz, que acredita. Que veja o agro não como um setor distante, mas como o coração pulsante da nação. Defender o agro é defender a própria vida.

 

VIII. Encerramento

 

O livro tem uma linguagem poética e patriótica. Qual o papel da arte e da literatura no resgate do orgulho nacional?

 

A arte desperta o que o tempo tenta adormecer. É pela palavra, pela música e pela poesia que o brasileiro volta a se enxergar como povo, como nação. Ariano Suassuna e Elomar Figueira Mello nos ensinaram que a alma sertaneja é a alma do Brasil. E é essa alma que precisamos reavivar.

 

O lançamento oficial do livro já tem data marcada? O que o público pode esperar desse momento?

 

Sim, o lançamento de “Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil” será um momento muito especial. Está previsto para o dia 28 de novembro, às 19h, durante o evento AgroForte Brasil, que reunirá autoridades, lideranças e representantes do agronegócio nacional, em local a ser definido.

 

Será mais do que uma celebração literária — será um encontro de propósitos, um tributo ao homem do campo e à cultura brasileira.

 

Os livros estão sendo vendidos por encomenda, e após o lançamento oficial, estarão disponíveis nas principais plataformas digitais e em livrarias físicas.

 

Aqueles que desejarem adquirir exemplares antecipadamente podem entrar em contato diretamente com a presidente do Instituto Cultural Voluntários pelo Brasil, Renata Batista, pelo telefone (16) 98835-0810.

 

Tenho certeza de que será uma noite marcante, de reencontros, aprendizado e fé no futuro do nosso Brasil.

 

O senhor tem falado sobre uma trilogia que une seus três livros: “Um Breve Ensaio sobre a Cultura no Brasil”, “Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil” e “Os Cinco Atributos do Cristão na Edificação de uma Nação”. Qual é a relação entre essas obras?

 

Esses três livros formam o que chamo de “Trilogia do Brasil Profundo” — uma jornada espiritual, cultural e civilizatória.

 

Em “Um Breve Ensaio sobre a Cultura no Brasil”, mergulhei na formação da nossa identidade, na riqueza simbólica que fez do Brasil uma nação singular.

 

Em “Um Breve Ensaio sobre a Agricultura no Brasil”, busquei revelar o elo perdido entre cultura e terra — mostrando que o campo é a base moral, econômica e espiritual do país.

 

E em “Os Cinco Atributos do Cristão na Edificação de uma Nação”, proponho um retorno à fé, ao trabalho e à obediência como fundamentos da reconstrução nacional.

 

Essas três obras se unem como ferramentas de estudo, formação e reflexão no Instituto Cultural Voluntários pelo Brasil, onde atuamos para despertar uma consciência cidadã e patriótica — uma nova geração de brasileiros comprometidos com o bem comum, com a cultura e com a verdade.

 

A trilogia é, acima de tudo, uma oferta de esperança: a ideia de que é possível reconstruir o Brasil pela cultura, pela fé e pelo trabalho.

 

Que mensagem final o senhor deixaria ao povo brasileiro?

 

Que nunca esqueçam que o campo é o ventre da pátria. Que cada grão colhido é um ato de fé, cada safra é uma bênção. E que o Brasil, esse gigante solarengo, foi chamado por Deus para alimentar o mundo — em corpo e em espírito.

 

  

Noite de Autógrafos com o autor – 28 de novembro (Sexta-feira) 

Você está convidado(a) para a entrega oficial dos exemplares durante um evento especial com Camilo Calandreli, em uma noite de autógrafos ao lado de autoridades e lideranças políticas.

 

Títulos e valores

 

Um Breve Ensaio Sobre a Cultura no Brasil — R$ 100,00

 

Um Breve Ensaio Sobre a Agricultura no Brasil — R$ 50,00

 

Os Cinco Atributos do Cristão na Edificação de uma Nação — R$ 50,00

 

 

Combo trilogia: leve os três por R$ 180,00 (desconto total de R$ 20,00).

 

Garanta sua reserva: fale com Renata Batista no WhatsApp (16) 98835-0810.

 

Mensagem do autor

 

“Estes livros são um convite à esperança ativa: formar mentes, fortalecer valores e reconstruir o Brasil pela cultura, pelo trabalho no campo e pela fé que edifica. Vamos juntos elevar o nível da conversa pública, inspirar líderes e formar cidadãos capazes de servir à nossa Nação” (Assessoria de Comunicação, 20/10/25)