Um país entre decisões fundamentais e contradições públicas
Realidade Sem Filtro: Por Rodrigo Simões
Os últimos dias no Brasil revelam um cenário ativo na política, na segurança pública e no debate social. Entre avanços concretos, retrocessos ideológicos, discursos vazios e comportamentos que demonstram o pior da esfera pública, o país observa — com atenção — quem está do lado do povo e quem está do lado da conveniência.
PL Antifacção: Um marco
O Projeto de Lei Antifacção, articulado e conduzido pelo deputado Guilherme Derrite, representa um avanço necessário contra o crime organizado.
O texto é claro: proteger a população e enfraquecer a estrutura de organizações criminosas.
Derrite, que já teve atuação firme como Secretário de Segurança em São Paulo, consolida-se como um dos principais nomes da política nacional — preparado, técnico e com respaldo popular crescente rumo ao Senado.
Soraya 8 anos depois: Uma senadora em alta rotação política
A mudança pública da senadora Soraya Thronicke — antes eleita sob o slogan “a senadora do Bolsonaro” e agora se apresentando como “senadora do Lula” — evidencia um movimento que o eleitor brasileiro já conhece bem: Oportunismo!
A postura não é evolução política — é incoerência.
E incoerência, especialmente com mandato eleitoral, não deve ser normalizada pela população de bem.
Consciência Negra: muito discurso, nada de ação
O governo federal ensaia falas emocionadas sobre consciência negra, inclusão e reconstrução histórica.
Mas, na prática, não apresentou medidas sólidas, estruturais ou eficazes.
O resultado é um discurso vazio — mais marketing do que políticas públicas — e uma causa importante usada como ferramenta retórica.
O Chanceler Alemão está errado? Não. Está certo!
As declarações do chanceler alemão Friedrich Merz sobre a falta de estrutura de Belém para sediar a COP foram interpretadas por muitos como afronta.
Mas a verdade é simples: ele disse o que ninguém no governo quer assumir.
Não há razão para desculpas — há razão para planejamento e trabalho, algo que não tem sido prioridade.
Débito ou Crédito? A cena que não representa o Brasil
A briga protagonizada pelo deputado paranaense Renato Freitas no Centro de Curitiba virou assunto nacional — não pelo tema, mas pela postura.
Socos, provocação, descontrole e vitimização pública.
Esse comportamento é tudo o que o Parlamento não deveria representar: desrespeito, falta de equilíbrio e ausência total de exemplo.
O Brasil precisa de líderes — não de performance teatral.
Conclusão
O país vive um momento decisivo: entre o que é real e o que é encenação pública.
E como sempre:
A verdade não precisa gritar — ela permanece.
A política séria não precisa de espetáculo — precisa de resultado (Rodrigo Simões – Jornalista, administrador de empresas, pós-graduado em Gerente de Cidades pela FAAP, duas vezes vereador em Ribeirão Preto, Presidente da Câmara em 2017, ex-Presidente da FUNTEC; 20/11/25_

